Vinicius Baraldi
Jornada das mulheres no agronegócio. Semeando igualdade: 
12-03-2024 14:04:16
É essencial continuar lutando por uma cultura organizacional mais inclusiva e equitativa, que reconheça e valorize o potencial em todos os níveis e setores.



Como mulher e profissional do agronegócio, minha jornada tem sido marcada por desafios, conquistas e uma busca constante por oportunidades de crescimento e reconhecimento, afirma Larissa Neves, Coordenadora de Qualidade da Soesp,  À medida que celebramos o Dia Internacional da Mulher todo 08 de março, é importante refletir não apenas sobre o progresso alcançado, mas também sobre os obstáculos que enfrentamos e as perspectivas para o futuro.

Ao longo dos 12 anos de carreira em uma empresa de desenvolvimento e comercialização de sementes para pastagem, superei desafios técnicos e gerenciais que exigiram dedicação e habilidades específicas. A implementação de normas técnicas rigorosas, como a ISO/IEC 17025:2017, e a busca pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro, foram processos complexos que demandaram tempo, esforço e conhecimento especializado. No entanto, o maior desafio não está apenas nas exigências do trabalho, mas na conciliação entre responsabilidades profissionais e as demandas familiares, que comumente são da mulher.

Os dados também confirmam essa tendência positiva. De acordo com estudos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em parceria com a Embrapa e o IBGE, as mulheres administram mais de 30 milhões de hectares de terras rurais no Brasil, representando aproximadamente 8,4% do total. Além disso, cerca de 30% dos profissionais do setor agro são mulheres, desempenhando papéis essenciais em áreas como insumos, agroindústria, agrosserviços e serviços primários.

Além disso, há também a busca por formação e capacitação para ocupar espaços de liderança e alavancar os negócios. Como aponta o levantamento feito pela Agroligadas, entidade formada por profissionais do agronegócio, em que das mais de 400 mulheres entrevistadas, 95% delas priorizam a capacitação profissional para aumentar a produção em suas propriedades.

A criação de sistemas de formação e educação feminina é uma das principais estratégias para atingir essa equidade e ampliar o protagonismo. Cada vez mais conscientes de que são capazes de desempenhar funções de gestão e liderança nas empresas rurais.

 

 

Fonte: Tudo Politica . Ass. Com. Soesp

 

 

 Não há Comentários para esta notícia

 

Aviso: Todo e qualquer comentário publicado na Internet através do Portal Tudo Política não reflete a opinião deste Portal.

Deixe um comentário