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Preços pagos pelo suíno podem melhorar a partir de março.
25-02-2022 17:39:35
A perspectiva é que haja um buraco na oferta. Isso pode sinalizar preços melhores para o produtor.



Presidente da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), Valdomiro Ferreira Júnior sugere que, ao contrário do que acontece em muitos Estados brasileiros, onde a oferta de carne suína é maior do que a demanda, a maior parte da carne consumida em São Paulo é produzida na região Sul e Centro-Oeste do país. O Estado não consegue suprir o consumo da proteína, pois produz anualmente cerca de 200 mil toneladas, enquanto que o consumo chega a 900 mil toneladas/ano.

Mesmo com mais demanda que oferta, segundo Valdomiro, a situação dos produtores em crise no Estado de São Paulo é semelhante a enfrentada pelos produtores em outras regiões que produzem mais do que consomem. “Sofremos a influência de mercado desses outros Estados”.

O presidente da APCS, no entanto, está otimista com as estratégias que, segundo ele, podem alavancar os preços pagos ao produtor a partir de março. A exemplo de suinocultores de outros Estados brasileiros, os produtores paulistas também estão abatendo os animais antes da hora. Segundo Ferreira, no Brasil se observa uma redução de 10 a 15 quilos em média, o que a longo prazo deve criar um déficit na oferta de carne suína no mercado. “A perspectiva para o final de fevereiro e começo de março é que haja um buraco na oferta. Isso pode sinalizar preços melhores para o produtor”, sugere.

Para Ferreira, três fatores têm elevado a tensão entre os suinocultores nos últimos meses, entre eles, o excedente de oferta. “Estamos sentindo as consequências de uma super oferta de carne que ocorreu principalmente nos meses de dezembro e início de janeiro”, relata.

 

Fonte: Tudo Politica . Ass. Com. (APCS)

 


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