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Ricardo Barros afirma: "Tenho o meu estilo pessoal que todos conhecem aqui em Brasília: sim, sim; não, não
24-08-2020 11:00:47
Ricardo Barros em entrevista afirma: "Tenho o meu estilo pessoal que todos conhecem aqui em Brasília: sim, sim; não, não". Se "sim", não precisa pedir de novo. Se "não", não adianta insistir. É isso.



O deputado Ricardo Barros (PP-PR) estreou na condição de líder do governo na Câmara na última terça-feira (18), quando fez um discurso no plenário da casa em que disse que seu trabalho será a continuidade do desempenhado pelo antecessor, Vitor Hugo (PSL-GO). 

Barros tem mais de 20 anos apenas na Câmara dos Deputados, foi ministro do governo de Michel Temer (MDB) e líder e vice-líder nas gestões de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT).

A chegada de Ricardo Barros à liderança representa mais um sinal da aproximação de Bolsonaro com o Centrão, grupo de deputados com menor vinculação ideológica e que tem peso decisivo nas votações da Câmara. "Governar é com o centro. É com o conjunto. E se o governo é de direita, então é centro-direita; se o governo é de esquerda, então é centro-esquerda. Só com as pontas, ninguém governa".

Na mesma linha, Ricardo Barros antecipou que o eleitorado mais habitual de Bolsonaro não deve esperar da base do governo o empenho para aprovação de temas ligados à temática comportamental. "Nem todos os partidos da base do governo estão alinhados com a pauta dos costumes", ressaltou.

Na entrevista à Gazeta, Ricardo Barros falou sobre as eleições de 2020 e 2022. Leia abaixo trechos da entrevista com Ricardo Barros.

O senhor fez o primeiro discurso como líder no plenário da Câmara e disse que fará um trabalho de continuidade. O que o senhor pretende deixar como marca?

Tenho o meu estilo pessoal que todos conhecem aqui em Brasília: "sim, sim; não, não". Se "sim", não precisa pedir de novo. Se "não", não adianta insistir. É isso. Resultado em primeiro lugar. Nenhum dos extremos consegue governar, porque não tem universalidade para isso. Então, governar é com o centro. É com o conjunto. E se o governo é de direita, então é centro-direita; se o governo é de esquerda, então é centro-esquerda. Só com as pontas, ninguém governa.

Qual será o envolvimento do senhor nas eleições municipais deste ano? Sua filha Maria Victoria é pré-candidata em Curitiba?

O Progressistas vai participar da eleição em Curitiba. Ou Maria Victoria será candidata a vice na chapa do Greca (DEM), a quem ela apoiou já no segundo turno da eleição passada, ou a Cida Borghetti será candidata a prefeita. Essa é a posição do partido.

Nacionalmente, como o senhor vê o partido para a disputa?

 Nós teremos, no Paraná, 130 candidatos a prefeito. E nacionalmente eu estimo mais de 1.500 candidatos a prefeito. É o que nós esperamos obter nas convenções. Pré-candidatos é o que nós temos. Agora, vamos esperar que eles se consolidem nas convenções.

O senhor acha que o presidente Bolsonaro é favorito à reeleição em 2022?

Eu acho que o presidente Bolsonaro precisa encontrar adversário. Cabe às oposições construir um adversário capaz de enfrentá-lo na eleição. No momento, não se percebe.

Ele terá o voto do senhor em 2022?

"O nosso partido, como já foi declarado pelo presidente Ciro Nogueira [senador pelo Piauí e presidente nacional do PP], pretende apoiar a reeleição do presidente Bolsonaro.

 

Fonte: Tudo Politica . Ass. Com.

 

 

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